domingo, 28 de março de 2010

Pedido de desculpas do papa decepciona e vítimas pedem justiça


PARIS (Reuters) – O pedido de desculpas do papa Bento 16 à Irlanda foi mais forte do que qualquer outra declaração papal sobre o abuso sexual em crianças cometido por padres da Igreja Católica. Mesmo assim, foi considerado insuficiente por muitas vítimas dos escândalos, que estão sacudindo a Igreja Católica por toda Europa.

Em comparação com o passado, bispos de diversos países elogiaram a carta como sendo uma condenação corajosa contra os clérigos que cometeram os abusos. As vítimas a compararam com o que eles esperam ver no futuro -sanções contra os bispos que eles acusam de ter ajudado a esconder o problema.

A distância entre os dois pontos de vista é tema de discussões públicas sobre os abusos de menores cometidos por clérigos.

Cada nova revelação dá às vítimas mais munição e pressiona ainda mais a Igreja para que mudanças dolorosas, que ela tem evitado, aconteçam.

“Eles ainda não percebem que não se trata apenas de alguns casos isolados, mas que é um problema geral estrutural (da Igreja)”, disse Chirstian Weisner, do movimento laico da Alemanha -We Are the Church (Somos a Igreja). “Essa carta ainda não significa uma grande mudança.”

O que a crítica quer é transparência e punição aos culpados, a revelação dos abusos cometidos e demissão dos bispos cúmplices.

A carta de Bento 16 atendeu aos seus pedidos parcialmente, ao expressar “vergonha e arrependimento” pelos “atos criminosos e pecaminosos” que as vítimas irlandesas sofreram. Ele ressaltou que os bispos não poderiam ter escondido os casos de abuso da polícia e ordenou que seja feita uma investigação em algumas dioceses irlandesas.

No entanto, ele não mencionou os escândalos que sacudiram a Alemanha, Áustria, Suíça e Holanda, nem sugeriu que os bispos se demitam por terem falhado nas funções de liderança que ele tanto criticou.

“Não há nada nessa carta sugerindo que exista na Igreja Católica qualquer nova visão de liderança”, disse Maeve Lewis, do grupo de vítimas irlandesas One in Four (Uma em Quatro).

Diversos prelados europeus parecem confirmar, indiretamente, que a Igreja tem um problema estrutural, ao descrever a carta do papa para a Irlanda como um alerta para eles e suas igrejas também.

“O escândalo de abuso sexual não é apenas um problema irlandês. É um escândalo da Igreja em muitos lugares e também é da Igreja na Alemanha”, disse a jornalistas, no sábado, o arcebispo Robert Zollitsch, presidente da Conferência dos Bispos Alemães.

Mas ele evitou culpar a cultura de sigilo entre os clérigos preocupados em abafar escândalos, como as vítimas costumam fazer.

O encontro de Zollitsch com os jornalistas foi especialmente complicado porque ele precisava confirmar relatos de que ele havia deixado de denunciar um suspeito de abuso de menores no início da década dos anos 1990. “Eu deveria ter sido mais rigoroso na busca por mais testemunhas e vítimas”, afirmou.

O cardeal irlandês Sean Brady tem escutado diversas exigências para que ele se demita, depois de ter admitido que obrigou duas vítimas a assinarem um acordo de silêncio em 1975, quando ele era assistente do bispo encarregado de lidar com o reverendo Brendan Smyth, conhecido agressor.

http://www.overbo.com.br/portal/2010/03/22/pedido-de-desculpas-do-papa-decepciona-e-vitimas-pedem-justica/

segunda-feira, 22 de março de 2010

"A Bíblia para mim é um manual", afirma capitão Lúcio

em 22/03/2010 14:00:00 (79 leituras)

m entrevista ao 'Na Estrada com Galvão', no programa Esporte Espetacular deste domingo, o zagueiro da seleção brasileira e do Inter de Milão, Lúcio, que é evangélico, apresenta sua família, fala sobre carreira e como comandar o Brasil na Copa do Mundo a menos de três meses da Copa do Mundo da África do Sul.

O zagueiro Lúcio, ex-Internacional e Bayern de Munique, é sinônimo de raça e dedicação dentro de campo. O que muitos não sabem é que, fora das quatro linhas, o capitão da seleção brasileira é um pai de família dedicado e marido carinhoso. Hoje jogador do Inter de Milão, ele recebeu a equipe o "Esporte Espetacular" em sua casa, na Itália, e conversou com o apresentador Galvão Bueno, no quadro "Na Estrada com Galvão".

A menos de três meses da Copa do Mundo da África do Sul, Lúcio falou sobre ser o capitão do Brasil em uma Mundial, lembrou o início da carreira no Rio Grande do Sul, os conselhos da mãe e a carreira na Alemanha e, agora, na Itália.

Mas quem roubou a cena durante a entrevista foram os filhos do jogador (Vitória, João Vitor e Valentina). Com 11 anos, Vitória, a mais velha, falou alemão e disse que sonha em ser atriz ou cantora. Galvão Bueno aproveitou e brincou que tentaria uma vaga para ela no Projac (Central Globo de Produções - local onde são gravadas novelas, seriados e programas da TV Globo). Ela ainda mandou beijos para os amigos que ficaram no Brasil e depois apresentou seu quarto para o "Esporte Espetacular".

Lucimar, conhecido como Lúcio, contou como surgiu seu codinome. O jogador também falou a respeito do valor que dá à família: "Aqui dentro de casa a gente costuma falar que é um oásis, um paraíso separado...Quando eu passo aquela porta eu deixo tudo lá fora".

Evangélico, Lúcio expôs a importância de ser um exemplo com suas ações para a família e a sociedade. "A Bíblia para mim é um manual. Você tem instruções ali que Deus deixou bem calro paa você usar no dia-a-dia...Eu procuro passar alegria para os meus filhos, um estilo de vida que Deus nos ensina", falou.

http://www.folhagospel.com/htdocs/modules/news/article.php?storyid=13243

Valdemiro Santiago afirma que pastores presos não são da Igreja Mundial, mas é desmentido por outros pastores

em 19/03/2010 09:47:21 (285 leituras)

m seu programa de televisão o apóstolo e fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago, realizou um pronunciamento oficial afirmando efusivamente não conhecer os acusados Sebastião Braz Neto, Felipe Jorge Freitas e Francisco de Moura como pastores da Igreja Mundial. Os três pastores foram presos por tráfico internacional de armas.

O apóstolo afirmou que os acusados possivelmente seriam apenas freqüentadores da igreja e atacou a Rede Globo de Televisão dizendo que conhece funcionários e atores que comentem crimes. Segundo o Apóstolo Valdomiro esta é uma perseguição da Globo devido ao fato dele saber da suposta condição desses funcionários e atores da emissora.

Apóstolo Valdemiro Santiago além de repedir algumas vezes que os acusados não são pastores de sua denominação, afirmou que espera que eles sejam punidos por suas ações. Porém, em sua defesa o Apóstolo se contradisse ao afirmar que “tendo Jesus escolhido 12 [apóstolos], um era diabo. Teria eu direito de em quase 5 mil [pastores] ter 3 diabos?”.

O Outro Lado

Em reportagem à Rede Record, os pastores confessaram pertencer à denominação. A reportagem afirma que eles estavam voltando para Campo Grande (MS) depois uma pregação em uma igreja de Corumbá quando tentaram burlar a fiscalização usando a identificação de pastores.

A reportagem também apurou que membros da Igreja Mundial do Poder de Deus prestaram depoimento a polícia atestando que os acusados realmente são pastores da denominação.

Os acusados também confessaram que um terceiro pastor da mesma igreja estava em Campo Grande esperando com o veículo e os armamentos para levá-los até o Rio de Janeiro, onde outra pessoa iria receber essas armas no morro carioca. Os pastores foram contratados para transportar as armas e ganhariam cerca de R$20mil.

Um pastor da mesma sede em que os acusados pastoravam afirmou que os presos já deveriam ter sido expulsos da igreja, porém ainda esse fato não teria acontecido. Antes da prisão eles exerciam suas funções como pastores normalmente.

O Vice-Presidente do Conselho de Pastores do Município de Três Lagoas também confirmou que, diferente do que Valdemiro Santiago diz, os três são realmente pastores da Igreja Mundial do Poder de Deus, mas afirma que esse foi um caso isolado.

Fonte: Portal Gospel +

Notícias relacionadas:

Pastores são presos no Mato Grosso do Sul transportando sete fuzis para o Rio
Após prisão de 3 membros, pastor defende Igreja Mundial

http://www.folhagospel.com/htdocs/modules/news/article.php?storyid=13222

segunda-feira, 15 de março de 2010

Não precisamos mais de Deus

Não precisamos mais de Deus

A impressão que se dá é que o líder está tão envolvido na obra de Deus que não tem tempo de se envolver com o Deus da obra. O pastor está fazendo tantas outras coisas na igreja que acaba não tendo tempo para investir em sua vida devocional

Depois de ter escrito a trilogia de artigos sobre o upgrade de Deus, do crente e da igreja para a versão 2.0, tenho descoberto também que o Deus da versão original, como Criador, Proprietário, Salvador e Mantenedor da criação já se torna desnecessário.

A impressão que me dá é que muitos pregadores e igrejas contemporâneos chegaram a tal nível de auto-suficiência e “controle” sobre os fenômenos transcendentes e espirituais que já não precisam mais de Deus e quando o invocam é para transformá-lo em office-boy e garçom para atender a demanda que algum “cliente” da igreja precise para lhe dar riqueza, resolver alguma mazela financeiro-patrimonial ou reagir às bactérias, vírus ou doença sob o comando de algum pastor-despachante que, para prestar o serviço de intermediação, sem dúvida cobrará a respectiva contribuição ou taxa de serviços. Deus, assim, se transforma num prestador de serviços. Me lembro que um líder de uma dessas igrejas foi enfático na hora de intervalo publicitário de seus programas: “A nossa igreja funciona, pois nos sabemos como colocar Deus para trabalhar para você!”, o que ele não disse é que esse Deus é o da versão 2.0 e que esse agenciamento tinha um custo, pois era preciso pagar o sacrifício.

Mas não é somente isso, tenho percebido que muitas igrejas históricas também têm deixado Deus, o da versão 1.0, de lado. Na verdade o que ocorre é que se tem transformado o Cristianismo e o reino de Deus apenas em trabalho na igreja, em atividades frenéticas de modo a converter o domingo, um dia de celebração e descanso, em dia de cansaço. O ativismo em muitas igrejas é tal que acaba impedindo o crente a ter tempo de viver a sua espiritualidade, a vida devocional e as orações passam a ser meramente rituais e formais.

Neste caso a situação é mais grave. Entre os anos de 1997 e 2000 fiz uma pesquisa abordando cerca de 8,5% de um grupo de 6 mil pastores e foi possível obter dados assustadores. Entre estes dados, podemos destacar que 77% não estava contente e satisfeito com o tempo que investia na vida devocional; 62% não realizava culto doméstico regularmente em seu lar; 78% não estava satisfeito com a auto-disciplina no uso do seu tempo.

Em resumo, a impressão que se dá é que o líder está tão envolvido na obra de Deus que não tem tempo de se envolver com o Deus da obra. O pastor está fazendo visitas, pregando sermões, fazendo reuniões de planejamento e tantas outras coisas na igreja que acaba não tendo tempo para investir em sua vida devocional e no seu culto doméstico. Como pregar e falar sobre Deus sem tempo de estar com Deus?No caso do ativismo eclesiástico, é preciso considerar quantas famílias acabam sendo fragmentadas com a desculpa de que a obra de Deus é prioritária, desprezando-se as prioridades de Deus (o da versão 1.0) para a vida. O evangelho 2.0 de fato não precisa mais do Deus da versão 1.0, ele é incompatível com o novo upgrade.

Lourenço Stelio Rega
é teologo, educador e escritor.

http://www.eclesia.com.br/revistadet1.asp?cod_artigos=1143

quarta-feira, 10 de março de 2010

Uma proposta radical contra a PEC 300


Uma proposta radical contra a PEC 300

Certo de que apoio à emenda que cria o piso dos policiais é por medo de perder votos, governo sugere suspensão de tramitação de emendas até depois das eleições

Brito Jr/Câmara
Com medo da pressão dos PMs e bombeiros, governo sugere congelar votação de emendas para barrar PEC 300

Renata Camargo e Rodolfo Torres*

Misture-se num mesmo Congresso um ano eleitoral que promete ser intenso, uma emenda constitucional que, se aprovada, terá altíssimo impacto orçamentário e uma fortíssima e organizada pressão de um segmento da sociedade. O resultado dessa mistura poderá ser uma manobra inédita e inusitada do governo para convencer o Legislativo a abrir mão de uma das suas prerrogativas e passar quase um ano sem analisar propostas de emenda à Constituição.

A organizada pressão dos policiais e bombeiros para aprovar o piso salarial da categoria fez com que a grande maioria dos parlamentares não tenha coragem de se posicionar contra a medida. Por outro lado, o governo federal e os governos estaduais temem as consequências de terem de aumentar, de uma hora para outra, centenas de policiais que hoje ganham em torno de R$ 800 para R$ 3,5 mil, na melhor das hipóteses. Sem conseguir demover os deputados de votar a favor da PEC, incapazes de parar o lobby das corporações, o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP) radicalizou: propôs que não se vote mais PEC alguma até depois das eleições de outubro.

Os líderes partidários se reunirão hoje (10) para decidir se acatarão ou não a sugestão de Vaccarezza. Para ele, os parlamentares cedem à pressão dos policiais e dos bombeiros com medo da reação que as corporações possam ter nas eleições. Em português claro: com medo de perder votos. É por essa razão que ele propôs o congelamento da apreciação das PECs, para que as propostas possam ser analisadas depois sem a contaminação do ambiente eleitoral. “O clima eleitoral não pode ser o motor principal para alterar a Constituição. Não podemos banalizar a discussão das PECs. Quanto menos constitucionalizarmos temas, melhor para o arcabouço jurídico”, defende Vaccarezza.

Embora existam outras PECs importantes em tramitação, a intenção da manobra governista é mesmo barrar a votação da PEC 300, que já foi aprovada em primeiro turno, ressalvados os destaques. A proposta estabelece o piso nacional para policiais e bombeiros e não tem o apoio do governo, porque fixa um valor salarial para o piso na Constituição, o que irá onerar os cofres públicos de imediato após a aprovação da PEC.

“A coisa da forma como estava acontecendo na Câmara, estava tendo um certo exagero. Se as pessoas não conseguiam determinadas conquistas para uma categoria, procuravam uma forma de fazer um contorno na lei apresentando uma PEC. A última que nós tivemos é uma que coloca na Constituição o valor de um piso para uma categoria. Isso não pode estar na Constituição”, diz Vaccarezza.

Inaceitável

Apenas três partidos – Psol, PDT e PPS – se posicionaram contra a paralisação das PECs no Congresso. O líder do PPS na Câmara, Fernando Coruja (SC), é enfático: “Nós não concordamos. O Parlamento não pode fechar uma sala com 10 ou 15 pessoas e decidir que não vota mais nada antes das eleições, só porque é ano eleitoral. Não se pode fechar o Congresso por acordo”.


A possibilidade de suspender a votação das PECs causou protestos entre parlamentares. “O governo petista não está suportando o peso da democracia. Essa decisão não é de hoje, já foi tomada desde a semana passada. O Brasil não está em uma situação de guerra para que as PECs não sejam votadas”, disse o deputado Major Fábio (DEM-PB).

Para o deputado Paes de Lira (PTC-SP), a tentativa de suspender a votação das PECs tem “o propósito único e exclusivo de demolir, torpedear e inviabilizar a PEC 300, que foi aprovada em primeiro turno com 393 votos, contra apenas duas abstenções”. “Isso é inaceitável, é antijurídico, antirregimental e até inconstitucional. E vamos utilizar todos os recursos para forçar a votação da proposta em segundo turno”, disse Paes de Lira, que é coronel da Polícia Militar.

Conveniências

Para o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), a paralisação das PECs significa literalmente o fechamento do Congresso. “Quando se verifica que o resultado não é satisfatório para alguns, aí para a votação? Isso não é democracia. Isso é um acordo de grupos de poder. É uma estranha cabeça política que se organizou no Brasil. Quando não é satisfatório o resultado, se interrompe a votação. Que democracia é essa?”, questionou o parlamentar fluminense.

Segundo Miro, os parlamentares favoráveis à matéria vão obstruir as votações caso a proposta do governo seja aprovada. “Isso é de uma gravidade ímpar. A Constituição determina como funciona o Parlamento. Ninguém pode dizer que essa matéria não pode ser votada e aquela pode. Eu estou pasmo.”

O pedetista ressalta que não há sustentação no argumento de que a pressão de policiais e bombeiros pela votação da matéria estaria incomodando os parlamentares. “O povo é bem-vindo e tem que vim fazer pressão sim. E se essa pressão contrariar os meus princípios, eu voto contrário. Isso aqui não pode virar uma Casa de conveniências.”

http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=32121

O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), afirma que a pressão em torno da votação das PECs no Congresso “está fora de controle”. O peemedebista diz que é favorável a suspender a votação de propostas de emenda à Constituição e que é necessário “encontrar uma forma de controle efetivo”.

* Colaborou Fábio Góis.

Leia também:

segunda-feira, 8 de março de 2010

Valdemiro Santiago afirma: Deus quer 30% do teu salário!

Valdemiro Santiago afirma: Deus quer 30% do teu salário!


Por Paulo Roberto Lopes

Valdemiro Santigo (foto), fundador da IMPD (Igreja Mundial de Poder de Deus), diz na tv que o pedido não é dele, mas, sim, de Deus, que lhe falou: “Chama o meu povo e peça 30% de tudo que Eu lhe der neste mês de dezembro”.

É curioso que Deus tenha resolvido fazer tal pedido justamente no mês em que os trabalhadores ganham o 13º salário.

Valdemiro explica: “Se Ele lhe der R$ 1.000, você vai ter de devolver R$ 300. Se Ele lhe der R$ 10.000, você vai ter de dar R$ 3 mil.”

A representante do Deus, para receber a “devolução”, é a IMPD, claro.

Para o autoproclamado apóstolo, é justo que os fiéis façam uma doação dessa monta “uma vez na vida”.

Ele assegura que, em troca dos 30%, os fiéis terão realizado “o projeto de sua vida”. Porque é Deus que “faz o povo prosperar e ficar rico”.

Afirma que, com o dinheiro, ele vai ganhar mais almas. “Esse é o meu projeto.”

Valdemiro tem pressa: “Mande a carta [com dinheiro] até o dia 15 de dezembro. Comece a mandá-la já. […] Quero receber um milhão de cartas.”

Entre os milagrentos de plantão, Valdemiro é o maior de todos. Ele diz curar câncer, aids, paralesia, cegueira, depressão, etc. Já fez uns dois ou três ressuscitamentos. Jesus, perto dele, não passa de um aprendiz de milagres.

Com tanto poder, Valdemiro, a exemplo do que Jesus fez com pães e peixes, poderia multiplicar a grana, deixando, assim, de espoliar quem já pouco tem.