segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O que é Teologia da Prosperidade e quais seus representantes no Brasil O movimento tem ganhado muitos adeptos nas últimas décadas e atrai multidões

Na década de 80 o Brasil foi tomado por um movimento que atraiu e ainda atrai milhares de pessoas para as igrejas evangélicas, mas pouca gente conhece a fundo a história da teologia da prosperidade.

O pioneiro desse movimento foi o pastor Essek M. Kenyon(1867-1948), mas o maior divulgador foi Kenneth Hagin (1917-2003). A teologia da prosperidade busca a interpretação de uma série de textos bíblicos para fazer com que os fiéis entendam que Deus tem saúde e bênçãos materiais para entregar ao seu povo.

O teólogo Zwnglio Rodrigues recorda um trecho do livro “O Nome de Jesus” escrito por Hagin: “Por que, pois o diabo – a depressão, a opressão, os demônios, as enfermidades, e tudo mais que provém do diabo – está dominando tantos cristãos e até mesmo igrejas? É porque não sabem o que pertence a eles. (1999, p. 37)”.

Rodrigues explica que quando o autor diz que o povo não sabe o que lhes pertencem quer dizer que desconhecem seus direitos. Os pastores da teologia da prosperidade tentam ensinar esse conhecimento aos seguidores.
“É a respeito do desfrute destas coisas [saúde e prosperidade] que os cristãos mantêm-se ignorantes, dizem os pregadores da confissão positiva”, lembra o teólogo.

As igrejas que pregam a Teologia da Prosperidade

A prova de que a Teologia da Prosperidade tem atraído cada vez mais fiéis é o crescimento das igrejas neopentecostais que a disseminam, entre elas pode citar a Internacional da Graça de Deus, Universal do Reino de Deus, Renascer em Cristo e Igreja Mundial do Poder de Deus.

Algumas igrejas pentecostais também estão entrando nessa linha, um exemplo disso são as recentes pregações de um dos maiores ícones deste segmento o pastor Silas Malafaia. Outro ícone do pentecostalismo que aparece nos sites de busca como simpatizante dessa doutrina é o pastor Marco Feliciano que nega ser um defensor da TP.

“Não sou adepto dessa desgraça, não! Sou assembleiano roxo!”, disse Feliciano que explica a diferença da sua pregação para a teologia da prosperidade. “Teologia da Prosperidade, não pode ser comparada com a Prosperidade que vem da Teologia. Existe na palavra centenas de afirmações sobre a benção que enriquece, que o Senhor é dono do ouro e da prata, que a prosperidade vem ao fiel”, diz.

Apesar de crer que a prosperidade é dom de Deus, Feliciano diz que é contra a massificação desse ensino. “Sou contra a massificação desse ensino, usando-o como método abusivo de ‘colheita’, tipo, lavagem cerebral para enganar os incautos.”

Ele também acredita na benção que vem através do dízimo e da oferta, mas diz que essas sementes precisam ser lançadas em um ministério sério. “Eu creio na benção que vem ao dizimista, ao ofertante e ao sacrificante. Quem planta colhe, quem não planta não colhe, quem planta muito colhe muito, quem planta pouco colhe pouco… Todavia só se colhe quando se planta em um solo fértil! Ministério sério.”

Contraposições

Enquanto muitas pessoas acreditam e correm para as igrejas em busca de saúde e bênçãos materiais, estudiosos e pastores caminham em contramão tentando alertar os perigos que esses ensinamentos podem trazer. “O sucesso numérico das denominações que são legítimas e fiéis representantes da TPno Brasil se dá exatamente por causa das promessas de saúde e prosperidade que são oferecidas e dadas como certas. Apelos desta natureza só podem redundar em uma aglomeração numerosa de fiéis, pois eles cativam facilmente aqueles que pensam ser o sucesso financeiro e a saúde o summum bonum (o bem maior) da vida”, diz Zwnglio Rodrigues.

O teólogo cita o versículo de Tiago 1:2 (Meus irmãos, tende por motivo de toda a alegria o passardes por várias provações.) e ensina o que esse texto quer dizer. “O vocábulo “várias”, no grego, é poikilos e pode ser traduzido por “multicolorido”. Em outras palavras, o cristão pode sofrer provações de todas as matizes. Ora, nesse universo policromático há de tudo, inclusive doença e falta de dinheiro.”

O problema desse movimento, segundo Rodrigues é que o “deleite não está no Senhor, mas no(s) serviço(s) que Ele, supostamente, se habilita a prestar”.http://noticias.gospelprime.com.br/o-que-e-teologia-da-prosperidade-e-quais-seus-representantes-no-brasil/

Missionário desafia televangelistas a pregarem o evangelho da prosperidade no sertão nordestino Ele cita a pobreza extrema da região e pede para esses

Missionário desafia televangelistas a pregarem o evangelho da prosperidade no sertão nordestino

Um pastor do sertão cearense fez um apelo aos televangelistas para pregarem o evangelho da prosperidade no sertão nordestino, para ver se essa filosofia realmente funciona.

O missionário que não teve o nome anunciado desafia os pastores que tudo que “tocam viram ouro” para irem até a região menos evangelizada do Brasil, tentar mudar o quadro de miséria e tentar aumentar o índice de desenvolvimento humano que é um dos menores.

“Eu faço um apelo a vocês, se vocês quiserem conhecer uma das localidades menos evangelizadas do Brasil, e tudo que vocês tocam viram ouro, pode vir aqui transformar a vida desse povo. Ai sim nós iremos dar credibilidade ao falso evangelho da falsa prosperidade”, diz ele.

O pastor diz também que as dificuldades financeiras da região são tão extremas que “até urubu morre de fome”. Em seu discurso ele desafia esses pastores a deixarem suas riquezas para cumprirem o chamado no Nordeste.

“Quero ver vocês construírem suas catedrais, comprarem aviões, viverem luxuosamente através de um local como este. Fica aqui o meu apelo, use o dinheiro que vocês estão gastando na compra de jatinhos, na compra de mansões, na compra de ternos de R$15 mil, R$20 mil reais, relógios caros para pregar o evangelho”.Evangelho no Nordeste

No Sertão Nordestino apenas 4% da população é evangélica, números que em cidades menores e mais afastadas podem chegar a 2% e a 1%. De acordo com dados do ministério Antioquia, tem pelo menos 12.000 comunidades rurais e vilarejos que não possuem nenhuma igreja.

Pensando em expandir o evangelho nessa região a Missão Antioquia está organizando o Congresso Nacional de Evangelização do Sertão Nordestino que pretende reunir 1.000 líderes de diversas denominações para tratar dos assuntos necessários para propagar a Palavra de Deus no interior dos nove estados que compõe a região.

O objetivo é traçar planos para que em dez anos pelo menos 20% da população do Nordeste seja evangélica. Os principais problemas para o evangelho chegar à essa região são as superstições religiosas e as fortes raízes do catolicismo.http://noticias.gospelprime.com.br/missionario-desafia-televangelistas-a-pregar-o-evangelho-da-prosperidade-no-sertao-nordestino/

R.R. Soares continua na Band e vai pagar cerca de R$ 5 milhões pelo horário nobre A emissora faz uma contra proposta e o pastor aceita pagar mais para

Ao contrário do que se esperava, a Band renovou o contrato com o missionário R.R. Soares que vai continuar com o horário nobre da emissora. O canal estudava cancelar o programa Show da Fé devido aos baixos índices de audiência que acabava afetando os programas que são transmitidos depois da atração religiosa.

Para continuar com a programação em 2012 o líder da Igreja Internacional da Graça de Deus deve pagar cerca de R$ 5 milhões. O jornalista Ricardo Feltrin do jornal Folha de São Paulo observa queValdemiro Santiago paga metade disso para ter 200 horas da programação da mesma emissora, só que nas madrugadas, espaço antes ocupado por Silas Malafaia.

A coluna F5 afirma que a emissora sempre aumenta o preço para que o pastor aceite pagar mais e assim não perca o horário. Pelos dados da reportagem, R.R. Soares pagava cerca de R$ 2 milhões por esse mesmo horário há três anos, mas esse preço mais que dobrou.

O colunista também escreve que as informações que circulavam diziam que o espaço poderia ser ocupado por um programa da própria emissora, talvez alguma atração comandada por Milton Neves, e também haviam boatos de que o pastor Silas Malafaia estava de olho na vaga que seria deixada pelo missionário, suposições que podem voltar a acontecer no segundo semestre de 2012, quando o contrato volta a ser negociado.http://noticias.gospelprime.com.br/r-r-soares-continua-na-band-e-vai-pagar-cerca-de-r-5-milhoes-pelo-horario-nobre/

Band aumenta valor para renovar contrato de R.R. Soares O missionário já havia aceitado pagar mais que o dobro do que pagou ao longo deste ano

As informações de que a Band estaria pedindo um valor ainda maior para que o missionário R.R. Soares pudesse renovar o contrato do programa Show da Fé no horário nobre da emissora continuam chegando através de jornalistas especializados em assuntos televisivos, como é o caso de Ricardo Feltrin da Folha de São Paulo.

Em um texto publicado nesta quinta-feira, 24, o jornalista diz que a emissora paulista estaria pedindo mais do que os R$ 5 milhões mensais acordados verbalmente semanas atrás. O colunista também informou que esse valor já representava o dobro do que o líder da Igreja Internacional da Graça de Deus pagou durante o ano de 2011.

Para renovar o contrato por mais um ano R.R. Soares vai ter que aceitar o valor que ainda não foi revelado. Se o pastor não aceitar pagar mais pelo horário vai perder os 35 minutos do horário nobre. Espaço que pode ser ocupado por um programa policial ou por um reality show.http://noticias.gospelprime.com.br/band-aumenta-valor-para-renovar-contrato-de-r-r-soares/

Silas Malafaia nega interesse em comprar horário de R.R. Soares na Band, Jornalista da Folha de São Paulo teria escrito que Malafaia desejava a faixa

O pastor Silas Malafaia divulgou uma reportagem no site Verdade Gospel desmentindo um comentário do jornalista Ricardo Feltrin da Folha de São Paulo que escreveu em sua coluna do F5 que o pastor assembleiano estaria tentando comprar o horário nobre da Band e por esse motivo a emissora teria aumentando o valor para que R.R. Soares pudesse continuar com o programa Show da Fé.

“O jornalista Ricardo Feltrin, do jornal Folha de SP, está desafiado a provar que eu tentei comprar horário de RR Soares, na Band”, escreveu Malafaia.

Feltrin afirmava no texto que blogs e colunistas de TV estavam afirmando que Malafaia mostrou interesse na faixa nobre da emissora desde quando perdeu o horário das madrugadas para Valdemiro Santiago. Para não perder o espaço o fundador da Internacional da Graça de Deus aceitou pagar R$ 5 milhões para permanecer no horário.

Mas Malafaia garante que não fez propostas pelo horário e lamenta a falta de apuração da parte do jornalista. “O pastor Malafaia lamenta que um jornal de tanta credibilidade como Folha de SP permita a publicação de uma matéria mentirosa e sensacionalista como essa”, diz o texto do Verdade Gospel.http://noticias.gospelprime.com.br/silas-malafaia-nega-interesse-em-comprar-horario-de-r-r-soares-na-band/

Silas Malafaia é destaque no The New York Times

Silas Malafaia é destaque no The New York Times

O pastor Silas Malafaia foi destaque na edição do último sábado (26) do jornal The New York Times. Uma extensa matéria, escrita pelo correspondente Simon Ribeiro, destacou a popularidade dos livros e Dvds de pregação de Malafaia, bem como seus programas que hoje são dublados em inglês e transmitidos pelos canais de TV a cabo Daystar e Trinity Broadcasting Network.

O jornal americano o comparou a Edir Macedo e R. R. Soares, classificando-os de “líderes evangélicos que comandam grandes impérios”. Mencionou também as longas horas de programação televisiva que seus programas ocupam.

Porém, o grande destaque foi dado à “guerra” que ele vem travando contra seus inimigos: os líderes do movimento gay do Brasil, os defensores do direito ao aborto e ao que apoia a descriminalização da maconha.

Há o reconhecimento da força de suas palavras e capacidade de mobilizar milhares de pessoas que foram, por exemplo, até Brasília para uma passeata na capital contra o projeto de lei que visa punir qualquer tipo de discriminação contra os homossexuais, a PL 122.

Algumas declarações de Malafaia receberam atenção especial como “Eu sou o inimigo público n º 1 do movimento gay no Brasil”, algo que ele tem repetido diversas vezes. Mencionou também o ensaio escrito pela jornalista Eliane Brum para a revista Época, que mencionava das dificuldades de alguém ser ateu num Brasil cada vez mais evangélico e sua críticas ao que chamou de “disputa cada vez mais agressiva pelas quotas de mercado” entre as grandes igrejas.

Durante uma entrevista em Fortaleza, Malafaia teria chamado Elaine Brum de “vagabunda”, e enfatizou que “os ateus comunistas” em países como União Soviética, Camboja e Vietnã foram responsáveis por mais mortes do que “a guerra produzido por questões religiosas.”

Andrew Chesnut, especialista em religiões latino-americanas e professor da Universidade Commonwealth da Virginia, comparou Malafaia ao pastores mais conservadores dos EUA. “Ele é como Pat Robertson, no sentido de ser pioneiro no movimento que introduziu a direita evangélica na política nacional”, disse Chesnut.

O New York Times ressaltou o crescimento da influência dos evangélicos no país, inclusive na política e afirmou que enquanto o Brasil ainda tem o maior número de católicos romanos no mundo, passou a rivalizar com os Estados Unidos na quantidade de pentecostais.

A recente controvérsia do pastor Malafaia com a revista Época no tocante ao uso da palavra “funicar” numa declaração contra Toni Reis, um dos líderes nacionais do movimento de defesa dos direitos gays. A palavra foi grafada pelo repórter como “fornicar”, causando uma onda de piadas no Twitter e ataques de todo tipo. Embora a revista tenha se retratado, o episódio rendeu muitas críticas ao pastor.

Explicando que não tem pretensões de concorrer a cargos eletivos, Malafaia explica: “Deus me chamou para ser pastor e não vou trocar isso para ser um político.”

Na entrevista noticiada pelo jornal há uma citação que mostra a importância do pastor, que teria sido procurado por vários políticos atrás de seu apoio, inclusive a então candidata Dilma Rousseff.

Malafaia conta que respondeu: “‘Eu não tenho nada pessoal contra você. Acho até que você é uma mulher inteligente e qualificada. Mas como posso votar em você se passei quatro anos lutando com um grupo de seu partido que lançou um projeto de lei para beneficiar os gays?”.

O jornalista afirmou, no final da matéria, que a formação de Malafaia e de sua esposa, em psicologia o ajuda quando sobe ao púlpito para fazer “sermões carregados de lições de auto-ajuda e perseverança”.

A reportagem não deixou de mencionar que ele vive a prosperidade que prega, classificando-o de “milionário” e que possui uma luxuosa Mercedes-Benz, além de um jatinho Gulfstream, que traz escrito “Favor de Deus” na fuselagem. O pastor explicou que comprou usado e rebateu: “O papa voa em jumbo. Mas, se um pastor viaja em um avião a jato usado, é considerado um ladrão.”http://noticias.gospelprime.com.br/silas-malafaia-e-destaque-no-the-new-york-times/

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mentiras vendidas sobre Palmas para atrapalhar a divisão do Pará

Recebi um recado na nossa página do Facebook alertando sobre propagandas veiculadas em Belém "vendendo" Palmas como um exemplo de divisão de Estado (no caso o Tocantins) que deu errado. É a hipocrisia e a mentira a serviço dos que são contra a divisão do Estado do Pará e a criação do Carajás. Com todos os problemas que ainda enfrenta o Tocantins é um exemplo de resgate de uma região pobre e esquecida que deu certo. E muito. Não só para os tocantinenses de nascimento, mas para brasileiros de Norte a Sul que encontraram aqui novas oportunidades em suas vidas.
Roberta Tum
WebDivisão do Pará em três provoca briga na TV, e divulgação de mentiras sobre Palmas e o TO
Divisão do Pará em três provoca briga na TV, e divulgação de mentiras sobre Palmas e o TO

A leitora Miraci Maracaípe, postou na nossa página do Facebook o seguinte comentário : "O Estado do Pará está pegando fogo, com a questão da divisão, dia 11-12 tem plebiscito! Todos os dias passa Palmas no horário eleitoral, mais precisamente na propaganda do NÃO. Eles citam que foi uma péssima experiência e um erro a divisão que ocorreu aí, mostram a pobreza em Palmas e dizem (BELÈM que é oposição) que essa capital (Palmas) custa muito para os cofres públicos e outros blá,blá, blá... já pensou? Estamos indignados com tanta mentira nas propagandas, poderia haver uma manifestação dos políticos de Palmas desmentindo, mas acho que não pode haver interferências... Mas penso que esclarecimentos poderia sim!"

É de uma hipocrisia surpreendente o uso da imagem de Palmas e do Tocantins na propaganda eleitoral contrária à divisão do Pará, da forma que conta nossa leitora, natural de Gurupi.

Como assim, o Tocantins não deu certo? Como assim Palmas é uma cidade pobre? Absurdo dos absurdos querer "vender" a imagem de uma cidade que acaba de ser classificada como uma das 100 do País em índices de desenvolvimento humano, com aumento da renda per capita, e crescente arrecadação própria.

O argumento, que leva uma mentira, só pode ser desespero de causa.

A divisão do Tocantins foi positiva sobremaneira para os moradores do antigo Norte de Goiás. De corredor da pobreza, nossa região Sudeste foi resgatada economica e socialmente sendo hoje nos limites com a Bahia, uma das que mais cresce economicamente no estado.

Se há problemas, são os mesmos que existem nas capitais brasileiras mais antigas. Se há falhas de gestão, é bom perguntar ao patrocinadores da campanha do "Não" em Belém, onde é que não há.

Não voto no Pará, mas se votasse, diria um grande e belo SIM à divisão. Vai ser muito bom para os paraenses da região Sul, que verão o desenvolvimento chegar, descentralizar, bastando para isto que saibam votar, fiscalizar e cobrar dos seus governantes.

Espera-se que o governo do Estado e a Assembléia Legislativa se manifestem contra a mentira, contra o engodo, e especialmente contra a hipocrisia que vende uma mentira e denigre a imagem do Tocantins diante dos paraenses. O quanto antes!http://robertatum.com.br/noticia/mentiras-vendidas-sobre-palmas-para-atrapalhar-a-divisao-do-para/17547

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pastor Amarildo explica

Ex-deputado federal, Pastor Amarildo
Ex-deputado federal, Pastor Amarildo

Em resposta ao noticiado, o ex-deputado federal Pastor Amarildo informou que a Justiça Federal do Tocantins já havia julgado improcedente ação proposta pelo MPF e que recorreu ao TRF onde a desembargadora convocada, deixou de apreciar o acórdão da 2ª Câmara do TCU. “Tal acórdão não só julgou improcedente os valores estimados pela C.G.U, como também afirmou que os valores da aquisição da ambulância foram feitos 11,3% menor do que o valor de mercado à época, ou seja, a aquisição se deu por R$ 80.000,00 no entanto, o valor que poderia ser pago era de R$ 89.091,56”. Assim, segundo nota encaminhada aoSite Roberta Tum, a condenação do ex-prefeito de Porto Alegre, Adeljon Nepomuceno, e do Pastor Amarildo, se deu porque o prefeito comprou uma ambulância por valor abaixo do preço de mercado. Conforme o que foi informado, o recurso já foi interposto. "Como a Justiça tarda, mas não falha, nós aguardamos o julgamento do mérito", consta na nota.http://robertatum.com.br/cafeonline/

Governo anuncia novo salário mínimo de R$ 622,73

O governo anunciou ao Congresso Nacional a elevação do valor do salário mínimo para R$ 622,73 a partir de 1º de janeiro de 2012. A previsão era R$ 619,21, com a revisão aumentou R$ 3,52. O reajuste consta da atualização dos parâmetros econômicos utilizados na proposta orçamentária de 2012. O anúncio foi enviado em ofício do Ministério do Planejamento.

Segundo a Agência Brasil, o projeto orçamentário encaminhado ao Congresso, em agosto passado, foi feito com previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 5,7%. Com a atualização que elevou a inflação para 6,3%, também haverá a elevação do reajuste do salário mínimo, que era 13,62% para 14,26% em relação ao atual valor que é R$ 545,00.

A política de recuperação do salário mínimo prevê reajuste com base na inflação de 2011 mais a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2010, que foi de 7,5%. Com a projeção de aumento do INPC haverá também aumento nos benefícios assistenciais e previdenciários para os que recebem acima de um salário mínimo. A previsão de reajuste para esses casos subiu de 5,7% para 6,3%.http://www.portalct.com.br/n/4c350b6978290a2dc2ef9bd5d95b1e5b/governo-anuncia-novo-salario-minimo-de-r-622-73/

A missão de atuar

A missão de atuar

Crente convicto, Denzel Washington diz que o personagem Eli é mais um instrumento para propagar sua fé diante das câmeras.

Por Brett McCracken

Ele sempre inclui em seus autógrafos a frase “Deus te abençoe”. Nos sets de gravação, faz questão de expressar sua fé através de orações. No conforto de casa, medita nas Escrituras todas as manhãs – tanto, que acaba de completar a terceira leitura da Bíblia de capa a capa. Agora, na pele do personagem principal de O Livro de Eli (Sony Pictures), novo e apocalíptico filme de Hollywood, em cartaz no Brasil, Denzel Washington dá continuidade à carreira que considera como um verdadeiro ministério. Assim é o astro ganhador de dois Oscars e um dos mais consagrados atores de sua geração. Aos 55 anos, Washington saboreia a celebridade e a fortuna que conquistou ao longo de quase três décadas à frente das câmeras. Mundialmente famoso por sua participação em sucessos de bilheteria como Tempo de Glória,Filadelfia e Dia de Treinamento, ele não deixa de dar glórias a Deus por tudo.

Em O Livro de Eli, Washington interpreta um misterioso peregrino guiado por Deus para proteger o último exemplar da Bíblia Sagrada num cenário de devastação nuclear. Ele deve guardar o livro e entregá-lo a quem seja digno de usá-lo para reerguer a humanidade, mas precisa enfrentar aqueles que querem apoderar-se das Escrituras e fazer delas instrumento de poder – particularmente, o tirânico Carnegie (Gary Oldman). Mas, apesar da nobreza da missão, Eli por vezes recorre a uma violência maior do que a dos vilões que tem pela frente. Ele só começa a mudar após conhecer uma menina (Mila Kunis) que o faz lembrar que, muitas vezes, o radicalismo em relação às coisas consideradas sagradas pode cegar o homem. Uma metáfora do que acontece na vida de muita gente, inclusive crentes sinceros, tão zelosos da Palavra de Deus que se esquecem de que o mais importante não é possuí-la, mas viver de acordo com seus ensinos.

É possível encontrar fé por todo lado no filme. Tudo bem que os diretores (e irmãos) Albert e Allen Hughes tenham usado e abusado dos clichês, mas a campanha de divulgação nos Estados Unidos apostou na terminologia religiosa, e a expectativa é de que a obra seja lembrada pelo conteúdo – além, é claro, de que renda seus milhões. Mas, a julgar pelas palavras de Denzel Washington, sua participação nele é muito mais do que mero trabalho. “A grande mensagem de Eli é ‘faça mais pelos outros do que você faria por você mesmo’”, diz o ator. Nas filmagens, ele tentou influenciar os colegas de elenco e a equipe técnica. “Nós orávamos por tudo, todos os dias”, garante. “Tenho tentado agir desta forma, ainda que nos piores papéis, como em Dia de Treinamento”. Ali, na pele do agente de polícia Alonzo Harris, faturou a segunda estatueta da Academia como ator principal.

O artista diz que sempre escolhe papéis através dos quais possa direcionar uma “mensagem positiva” ao público ou até mesmo refletir a profundidade de sua fé pessoal. De forma similar ao personagem de Washington em Chamas da Vingança, a violência de Eli tem ao menos a justificativa de proteger inocentes. “Não foi tão fácil encenar o papel”, reconhece. “O cara é mais violento do que Malcolm X”, compara, em referência ao ativista negro que encarnou no filme homônimo, de 1992. Contudo, na vida real, o ator é um homem calmo, desses que costumam ser definidos como “de família”. Casado há 26 anos com Pauletta e pai de quatro filhos – John David, Katia e os gêmeos Malcolm e Olivia –, Denzel Washington está longe daquele estereótipo de Hollywood, onde os astros não são exatamente conhecidos pela vida conjugal estável.

Estrelato – O comportamento discreto fora de cena tem explicação. É que a fé evangélica é parte fundamental da vida de Washington desde sempre. Filho de um pregador pentecostal de Mount Vernon, no estado de Nova Iorque, ele é membro ativo da Igreja de Deus em Cristo. “Creio que Jesus é o Filho de Deus”, professa. “Fui certa vez preenchido em meu coração com o Espírito Santo, e eu sei que isso é real”. O ator conta que a conversão, ocorrida na adolescência, foi um momento íntimo com Deus. “Comecei a chorar como um bebê, e a assustar-me com tamanha realidade, pois não entendia o que estava acontecendo. Foi uma experiência muito forte”, narra. “Eu pensava que ‘Deus é amor’ fosse apenas uma expressão. Levou um tempo até que eu entendesse o verdadeiro significado daquelas palavras. Se você não consegue amar aqueles que estão ao seu redor, então você não tem nada.”

Embora não seja declaradamente um grande fã da palavra “religião”, ele não tem vergonha de falar abertamente sobre suas convicções cristãs. Certa vez, perguntou ao seu pastor se porventura poderia ter uma vocação para ser ministro do Evangelho. A resposta foi taxativa: “Você já não está falando para milhões de pessoas?”. Como seu personagem Eli, Washington acredita em chamadas proféticas, e tenta fazer o máximo que pode para cumprir o que pensa ser o ministério que o Senhor lhe reservou. Ele relembra um episódio de quando tinha 20 anos, que demonstra como relaciona sua fé com a carreira. Em 1975, o então estudante estava no salão de beleza da mãe quando ouviu de uma cliente uma palavra estonteante. Aquela mulher, chamada Ruth Green, era uma crente conhecida na cidade como profeta de Deus e disse claramente a Washington: “Meu filho, você viajará pelo mundo e falará a milhões de pessoas”. E foi exatamente o que ocorreu, embora de forma inusitada.

Naquele verão, Washington foi voluntário num acampamento da Associação Cristã de Moços. Os conselheiros realizavam diversas atividades para as crianças, e alguém sugeriu que ele atuasse, pois já demonstrava habilidades cênicas. No outono daquele ano, começou a estudar jornalismo na Universidade Fordham, curso mais tarde abandonado. A sua primeira grande oportunidade cinematográfica foi proporcionada pelo diretor Richard Attenborough, que o convidou para desempenhar o papel do ativista sulafricano Steve Biko em Um Grito de Liberdade, de 1987. Dois anos depois, conquistou o Oscar por seu papel coadjuvante no épico Tempo de Glória, sobre um batalhão de soldados negros na Guerra de Secessão americana. O Dossiê Pelicano, ao lado de Julia Roberts, e Filadelfia, em que atuou como o advogado do personagem homossexual e soropositivo vivido por Tom Hanks, levaram-no definitivamente ao estrelato.

“Fazer o melhor” – Denzel Washingtonreconhece que foi colocado por Deus em uma posição única. “Sinto-me capaz de fazer o meu melhor, pregando com minha arte”, explica. Uma passagem bíblica que chama particularmente sua atenção é o texto de Provérbios 4. Ele diz que o sábio Salomão o faz pensar sobre a própria vida. “Tenho uma casa enorme, com todas essas coisas, mas o Senhor me fez ver que não posso carregar tudo comigo quando partir”. O ator conta que tem sido motivado a buscar sabedoria, tema constante em seus devocionais. “Não posso ser mais bem sucedido. Mas eu posso ser alguém melhor. Posso aprender a amar mais, a ser mais compreensivo, a obter mais sabedoria”, aspira. Aliás, caso se visse na mesma situação que Eli, tudo o que o ator gostaria de ter seria justamente uma Bíblia. “Acho que ter fé é escutar aquela vozinha dentro de você, não ser intimidado ou desencorajado pelos outros e seguir sua missão na vida”, diz. “Minha mãe me dizia que é interessante fazer o bem, mas é preciso fazê-lo da maneira certa.”

Sobre o próprio talento, o astro é bem objetivo: “Recebi algumas habilidades, e as encaro da seguinte forma: O que farei com o que tenho? E quem será exaltado com isso tudo?”. Além de seu envolvimento com a obra de Deus – ele doou 2.5 milhões de dólares para a construção das novas instalações de sua igreja, em 1995 – é um grande patrocinador do programa Boys and girls clubs of America (do qual ele participou quando criança), dentre outra ações de caridade. Ciente de que é um privilegiado, Denzel Washington só quer poder falar como seu personagem Eli, no fim do filme, citando a conhecida passagem de II Timóteo 4.7: “Lutei o bom combate e guardei a fé”.

http://www.cristianismohoje.com.br/interna.php?id_conteudo=106&subcanal=40