Infelizmente sou obrigado a confessar que tenho ficado impressionado com a capacidade de alguns dos evangélicos em criar coisas novas. Se não bastasse as esquisitices doutrinárias comuns a estes dias, nossos arraiais têm sido tomados pelo súbito aparecimento de estruturas monárquicas. Fiquei surpreso quando soube que algumas igrejas neste país estavam reconhecendo em seus líderes, dons e ministérios monárquicos, onde pastores mediante uma cerimônia suntuosa são coroados ao “santo ministério“. Chamou-me também a atenção o fato de que este tipo de “coroação” vêm incentivando na igreja brasileira a formação de uma nova escalas de valores, onde claramente se faz diferenciação de pessoas na comunidade da fé.
Confesso que procurei na Bíblia, averigüei em dicionários, pesquisei em léxicos e não encontrei fundamento teológico pra tal prática.
“Na terra do faz-de-conta, havia um sujeito que queria porque queria cozinhar um sapo. Todo dia ele fervia uma chaleira de água, e quando a água estava bem quente ele pegava o sapo e jogava na panela. Só que o sapo que não era bobo, pulava fora, até porque, ele sabia que o contato com a água quente o levaria a morte. Isto durou muitos dias, até que num determinado momento, o sujeito mudou a estratégia. Em vez de jogar o sapo na água quente, ele colocou o sapo cautelosamente na panela em água natural e fria. E sem que o bicho o percebesse acendeu o fogo, a água foi aquecendo, aquecendo, esquentando devagarzinho, até que finalmente ferveu matando o sapo.”
Trago a tona esse pequeno conto para ilustrar o fato de que muitas vezes sem que percebamos vamos perdendo valores absolutamente saudáveis a nossa fé. Isto significa que, sem que se dê conta à igreja evangélica brasileira está cozinhando lentamente nas fogueiras dos achismos e impressões, questões indispensáveis a nossa saúde espiritual.
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